IRPF 2022: contribuintes podem utilizar a declaração pré-preenchida a partir desta terça-feira (15)

A declaração pré-preenchida está disponível para contribuintes com certificado digital ou acesso prata e ouro no Gov.br.
Federal do Brasil (RFB) disponibilizou nesta terça-feira (15) mais um serviço para os contribuintes do Imposto de Renda 2022: eles já podem acessar a função da declaração pré-preenchida para o acerto com o Fisco neste ano.
Neste ano, a ferramenta foi atualizada e ampliada, aumentando as possibilidades de acesso à ela. Para receber a declaração pré-preenchida, o contribuinte deve possuir certificado digital ou login no Gov.br nível prata ou ouro.

Em 2021, somente quem possuía certificação digital poderia usufruir do benefício, excluindo os logins pelo Gov.br.

Com a opção, o cidadão recebe um formulário com informações já recolhidas pela Receita anteriormente, podendo apenas confirmar os dados que foram apresentados e enviar a declaração.

Como funciona a declaração pré-preenchida do IRPF 2022


A declaração pré-preenchida do Imposto de Renda fornece dados como rendimentos, deduções, bens, dívidas, entre outras informações recolhidas.

Os dados são obtidos por declarações repassadas pelas empresas, planos de saúde, bancos e imobiliárias à Receita.

Quando o contribuinte optar pelo seu uso, receberá esse compilado de informações para avaliar cada item demonstrado.

Além de enviar sem modificações o que foi apresentado pela declaração, o cidadão pode alterar os dados disponíveis, incluir ou excluir dados, atualizar o que for necessário, utilizando a funcionalidade como uma base inicial para seu preenchimento.

Disponível no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC), a declaração pré-preenchida também está no programa gerador e no aplicativo Meu Imposto de Renda.

Para aproveitar a ferramenta, durante a abertura das plataformas da Receita Federal, seleciona a opção “Iniciar declaração a partir da pré-preenchida” que aparecerá na tela.

Fonte: Contabeis

Fiadores de imóveis terão bens de família penhorados para pagar dívidas, diz STF

Decisão do Supremo Tribunal Federal vai permitir que locadores de imóveis comerciais possam penhorar bens de família do fiador para garantir o recebimento de valores em caso de descumprimento contratual pelo locatário. Por 7 votos a 4, os ministros concluíram há pouco o julgamento.

A maioria acompanhou o voto do relator, Alexandre de Moraes. Ele afirmou ser constitucional a penhora. O julgamento interessa, sobretudo, às empresas do setor imobiliário.

Especialistas avaliam que a proibição da penhora do bem de família dos fiadores de imóveis comerciais pode gerar insegurança jurídica a quem está alugando. E com a decisão, o seguro aluguel será mais usado.

Acompanharam o voto de Moraes os ministros Luís Roberto Barroso, Nunes Marques, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e André Mendonça. Os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber divergiram de Moraes.

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, existem 322 processos sobrestados sobre o assunto aguardando a decisão do Supremo.

O autor do recurso ao STF contestou decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) que manteve a penhora de seu imóvel, único bem de família, para quitação do aluguel de um imóvel comercial do qual era fiador. A parte sustentou que, em contrato de locação comercial “deve-se prevalecer o direito fundamental à moradia, dignidade da pessoa humana e proteção da família, em detrimento da livre iniciativa, afastando-se, portanto, a penhorabilidade do bem de família do fiador, em caso de descumprimento do contrato pelo locatário”.

Para o ministro Alexandre de Moraes, essa tese não prevaleceu. Ele entendeu que a possibilidade de penhora do bem não viola o direito à moradia do fiador, uma vez que, “ao assinar, por livre e espontânea vontade, o contrato de fiança em locação de bem imóvel (contrato este que só foi firmado em razão da garantia dada pelo fiador), o fiador abre mão da impenhorabilidade de seu bem de família, conferindo a possibilidade de constrição do imóvel em razão da dívida do locatário”, sustentou.

Fonte: Correio Braziliense

PMEs: ofertas de crédito digital se fortalecem como alternativa para a categoria

Com o impacto da pandemia nos empreendimentos, a busca por crédito pode ser a solução para reforçar o capital de giro e readequar o fluxo de caixa.


Após dois anos enfrentando as consequências da pandemia de Covid-19, que impactou diretamente os empreendimentos, entre outras tantas coisas, a busca por opções de crédito faz parte da rotina de empresas brasileiras, principalmente as PMEs.


A categoria foi muito afetada pelos desdobramentos da pandemia e muitos empresários precisaram buscar alternativas para reorganizar seus negócios, equilibrar as contas e voltar a crescer.

Dados do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian apontam que a procura de crédito por empresas cresceu 20% no Brasil em janeiro de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. Nesse cenário, a agilidade e desburocratização do crédito digital ganharam força em relação ao financiamento bancário convencional.

Mas antes de solicitar o recurso, é recomendado que o empresário olhe para seu negócio e faça uma autoavaliação do momento atual da companhia e caminhos que podem ser trilhados para uma melhor decisão.

“A busca por crédito é sempre um passo importante, seja para ampliação dos negócios, aumento do estoque, compra de equipamentos ou contratação de pessoas. Para isso, é fundamental avaliar a situação da companhia e quais são os objetivos. O ideal é contar com um planejamento financeiro e ponderar as melhores opções de acesso a esses recursos”, recomenda Maryelen Denardi, gerente executiva do BS2.

Ainda segundo a gerente, instituições financeiras focadas em empresas tendem a oferecer melhores soluções e experiências, de acordo com a necessidade de cada negócio, por isso vale a pena conferir diferentes ofertas de mercado.

Modalidades de crédito


Uma das modalidades mais procuradas é a antecipação de recebíveis, financiamento de curto prazo, flexível na forma e prazo de pagamento, e ideal para equilibrar as contas e o fluxo de caixa.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, do volume total de crédito concedido para empresas no mês de outubro de 2021, duplicatas e demais recebíveis alcançaram a marca de 8,9%, já os destinados ao capital de giro de longo prazo cresceram somente 1,2%.

Para ter acesso ao recurso de curto prazo, é recomendável optar pela antecipação de recebíveis de cartões de crédito, duplicatas ou direitos creditórios. Nessa modalidade, a empresa recebe à vista o que vendeu a prazo por meio de maquininhas e outros meios de pagamento.

“Ao fazer isso, reduz o prazo médio de recebimento de suas vendas, gerando liquidez imediata para pagar contas com vencimento próximo, sejam elas de fornecedores, prestadores de serviços ou funcionários”, explica. Os recebíveis também se tornam fonte direta de recursos, podendo ser utilizados em garantia de operações de empréstimo ou financiamento de curto, médio e longo prazo.

Diante de todas essas modalidades disponíveis, toda empresa precisa estar atenta para não transformar o recurso obtido em dívida. Para isso, é importante olhar para as necessidades financeiras atuais e linhas de financiamento com melhores taxas e condições, de maneira que o caixa fique equilibrado e a empresa possa crescer de maneira sustentável.

Com informações Banco BS2 e JeffreyGroup

IRPF 2022: Banco do Brasil moderniza processos e enviará informes pelo WhatsApp

Instituição financeira é a primeira a oferecer esse tipo de serviço.


Com as regras do Imposto de Renda 2022 divulgadas na última semana e sua data de início se aproximando na próxima segunda-feira, 7 de março, os contribuintes devem se organizar para deixar toda a documentação em dia para o envio da declaração.


Para facilitar esse processo, o Banco do Brasil inovou e está com um canal no WhatsApp para que seus clientes (pessoas físicas) possam solicitar seus informes de rendimentos, sendo a primeira instituição financeira do Brasil a enviar o documento pelo aplicativo.

A novidade segue a tendência de modernização das soluções financeiras oferecidas pelo banco, que foi o primeiro a utilizar o aplicativo de mensagens instantâneas para oferecer serviços Pix, renegociação de dívidas online, serviços de INSS e mais.

Como solicitar o informe no WhatsApp do Banco do Brasil


O procedimento é bastante simples para realmente agilizar a vida do contribuinte, para solicitar o documento o correntista deve enviar a mensagem “quero meu informe de rendimentos” no aplicativo WhatsApp para o contato (61) 4004-0001.

No canal o assistente virtual solicitará alguns dados para identificação e reconhecimento do cliente e o documento será enviado em formato PDF, facilitando o envio para contadores de forma organizada.

Fonte: Contabeis

Nova plataforma do Sebrae auxilia pequenos negócios a melhorar gestão financeira

A ferramenta “Aprenda”, em parceria com o Serasa, oferece qualificação e informação como instrumentos para melhor controle das finanças do negócio.


A área financeira ainda é um dos principais pontos de fragilidades da gestão de pequenos negócios, ainda mais com os impactos resultantes da pandemia, e muitos empresários seguem buscando maneiras de reverter esse cenário.
Para auxiliar o empreendedor, informação e conhecimento podem ser o caminho para virar a chave e colocar as contas no azul. Pensando nisso, o Sebrae e o Serasa Experian disponibilizaram uma plataforma online e gratuita, o Aprenda, oferecendo conteúdos sobre gestão financeira, acesso à crédito, cobrança e mais.

A ferramenta serve de auxílio para empresas que entraram no vermelho e buscam reverter a situação.

A solução foi criada pensando na realidade dos pequenos negócios, levantando dados atualizados da situação da categoria no país todo. Somente no Rio Grande do Norte, mais de 38% dos Microempreendedores Individuais (MEI) , a maior fatia das pequenas empresas formais do estado, encontravam-se, por exemplo, em situação de inadimplência fiscal até novembro do ano passado, segundo a Receita Federal, sem considerar o endividamento com fornecedores ou sistema financeiro. Isso representa um universo superior a 61,5 mil empreendimentos.

Informação financeira


Uma das saídas para esse quadro é aprender a lidar melhor com os controles e custos do empreendimento.

Essa é a avaliação da analista técnica do Sebrae no Rio Grande do Norte, Ruth Suzana Maia, que vê nesse início de ano uma oportunidade para organizar as finanças para o restante do ano.

“A ferramenta serve de auxílio para todas as empresas, sobretudo as que entraram no vermelho e buscam reverter a condição. A plataforma oferece acesso a dicas, cursos e conteúdos de fácil aplicação no negócio de forma gratuita. Isso pode favorecer a profissionalizar e ampliar os resultado da empresa”, recomenda a analista.

A ferramenta como aliada do empreendedor


Segundo dados da Serasa Experian, a abertura de empresas bateu recorde no primeiro semestre deste ano, registrando um crescimento de 31,2% com relação ao mesmo período do ano passado. O estudo também mostrou que a cada dois segundos surgiu um Microempreendedor Individual (MEI) no Brasil, ao longo dos seis primeiros meses de 2021.

Apesar dos desafios impostos, muitos empreendimentos de menor porte conseguiram se reinventar e reafirmar ainda mais a importância do segmento para o desenvolvimento da economia. Porém, nesses dois últimos anos, o planejamento financeiro foi um dos maiores obstáculos enfrentados pelos donos de pequenos negócios. A dificuldade para gerir o fluxo de caixa acabou levando muitos empreendedores à inadimplência.

Por isso, a plataforma visa facilitar para que os empreendedores tenham mais acesso a conhecimento com informações de confiança e qualidade, especialmente sobre finanças e crédito, que são hoje um dos principais entraves vividos por donos de empresas de pequeno porte.

O Aprenda permite o aprimoramento da gestão do negócio, ensejando a adoção de práticas inovadoras na empresa, que são essenciais para o crescimento do negócio. Isso porque disponibiliza conteúdos e soluções em cinco grandes eixos temáticos: Gestão Financeira, Acesso a Crédito, Marketing e Vendas, Prevenção a Fraudes, além de Renegociação de Dívidas.

A proposta dessa parceria entre Sebrae e Serasa Experian tem sido levar informação de modo rápido e fácil a todos os empreendedores e contribuir com o amadurecimento dos negócios.

Com informações Agência Sebrae

INSS libera informe de rendimentos do Imposto de Renda 2022; saiba como consultar

Documento está disponível pelo computador ou celular; envio da declaração começa em março.


Aposentados, pensionistas e demais segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já podem consultar o informe de rendimentos para fazer a declaração do Imposto de Renda 2022. Deve prestar contas à Receita quem recebeu rendimentos tributáveis de mais de R$ 28.559,70 no ano de 2021, dentre outras regras.


A consulta pode ser feita pelo computador ou celular, no Portal Meu INSS. Para isso, é preciso ter senha de acesso do sistema gov.br. No entanto, há uma outra forma de fazer a conferência dos dados sem precisar de senha: no site extratoir.inss.gov.br. Para isso, o segurado precisa ter dados como o número de benefício, entre outros.

Para fazer a consulta, acesse o site e digite todos os dados do benefício, como número do benefício, data de nascimento, nome completo do beneficiário e número do CPF. Depois, vá em “Sou humano” e, em seguida, em “Consulta”.

Em cima, deve estar “Ano calendário 2021”. Isso ocorre porque a declaração entregue em 2022 tem como base o ano passado. No entanto, neste mesmo site, também é possível conseguir o documento de anos anteriores. Basta informar a data na página inicial. Se quiser, o aposentado pode imprimir o documento. Para isso, é preciso ir até o final da página e clicar em “Imprimir”.

Veja o passo a passo para fazer a consulta do Meu INSS


· Acesse o aplicativo ou site Meu INSS e clique em “Entrar com gov.br”

· Informe o CPF e vá em “Continuar”; na página seguinte, digite sua senha e clique em “Entrar”

· Na linha “Outros serviços”, clique em ” + Ver mais”

· Vá em “Extrato do Imposto de Renda”, onde há um leão em azul

· O “ano calendário” deve ser 2021; clique sobre o número de benefício e o documento será aberto

· Os valores recebidos serão informados na linha “3 – Rendimentos Tributáveis, Deduções e Imposto Retido na Fonte” ou na linha “4 – Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”?

· Para salvar no computador ou no celular, vá até embaixo data tela e clique em “Baixar PDF”

Como declarar o Imposto de Renda 2022


A declaração do IR é enviada pela internet anualmente entre o início de março e o final de abril. As normas e as datas de início e final do prazo para envio do documento ainda serão divulgadas pela Receita Federal.

O contribuinte deve ficar atento às que o obrigam a declarar, pois não são apenas financeiras. No entanto, quem é obrigado a prestar contas não pode deixar nada de fora.

O informe de rendimentos do INSS também deve ser usado por aposentados e pensionistas que vão estar na declaração de filhos e netos como dependentes. O titular terá de informar todos os rendimentos recebidos pelo dependente, além de bens e direitos, como conta-corrente e aplicações financeiras.

O programa do IR simula se vale a pena ou não informar dependente com renda. Isso pode aumentar o imposto a pagar ou diminuir a restituição. Quem informa dependente e não declara a sua renda cai na malha fina.

Para os aposentados acima de 65 anos, a isenção do imposto a partir do mês de aniversário. Neste caso, se o segurado for realmente dependente do titular, vale a pena informá-lo na declaração.

Fonte: Com informações Folha de S. Paulo

LGPD: vazamento de dados pessoais pode gerar indenização por danos morais

Confira algumas recomendações sobre privacidade no ambiente online e consequências para o vazamento de informações.


O acesso à internet é um recurso básico para desenvolvimento da cidadania, e o risco de vazamento de dados pessoais inibe esse privilégio, passível de punição de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, ou LGPD (lei 14.058/20) e que agora virou um direito constitucional.
O uso indevido de informações como CPF, CNPJ, registro de automóveis, endereço e renda, por exemplo, pode vulnerabilizar e expor pessoas a fraudes e outros ataques cibernéticos, por isso conhecer os direitos individuais pode auxiliar a população a lidar com situações criminosas.

A coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, professora Ana Paula Barbosa Izidoro, explica que a privacidade, dentro ou fora do ambiente online, é garantida pela Constituição Brasileira. “O artigo 5º assegura a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas. O indivíduo pode ser indenizado por dano material ou moral no caso de violação”, afirma a docente.

Para elucidar a situação, a especialista elenca cuidados que podem proteger dados pessoais e prevenir vazamentos.

Senhas fortes e desenvolvidas


O primeiro passo para proteger suas informações no ambiente virtual e reduzir os riscos de invasão é criar uma senha forte. “Embora seja menosprezada por muitos, uma combinação complexa faz toda diferença. É interessante escolher mais de 7 caracteres e jamais acrescentar o nome do usuário, datas de nascimento nem o número telefônico”, afirma a coordenadora.

Aposte no antivírus


Acionar o antivírus em equipamentos eletrônicos impede que programas maliciosos consigam atuar na corrupção de aparelhos e no roubo de dados do internauta. “É imprescindível manter o software sempre atualizado para que criminosos não encontrem brechas para acessar o sistema”, ressalta Ana Paula.

Cuidado com links recebidos


“É preciso avaliar todas as interfaces do ambiente virtual antes de clicar em links recebidos”, alerta. De acordo com a docente, é necessário analisar o conteúdo de mensagens e assuntos nos e-mails, verificar se há erros gramaticais, ter atenção ao nome dos remetentes e tomar cuidado para não ser fisgado por armadilhas.

Atenção a redes públicas


Cibercriminosos têm facilidade para se hospedar em redes de wi-fi públicas e conseguem coletar senhas e até dados bancários dessa forma. “Mesmo em estabelecimentos confiáveis, o ideal é evitar ao máximo esses acessos e optar por uma VPN privada para mais segurança”, recomenda Ana Paula.

Conte com ajuda profissional


Vazamentos de dados são sérios, a coleta arbitrária de informações não é permitida por lei e, caso aconteça, é importante apurar o que foi vazado para entender a dimensão da situação. “É necessário registrar um Boletim de Ocorrência e entrar em contato com algum advogado de confiança. Os direitos online, especificamente, estão descritos tanto na LGPD quanto no Marco Civil da Internet, que estabelece os direitos, deveres, princípios e garantias no uso do espaço virtual no Brasil e determina quais são as diretrizes de atuação legal no meio digital”, finaliza a coordenadora.

Fonte: Contabeis

BC lança novo site voltado apenas para consulta do Sistema de Valores a Receber

Após instabilidade no sistema antigo, plataforma será usada apenas para consulta de valores “esquecidos” em instituições financeiras.


O Banco Central (BC) começou esta semana com mais uma novidade para aqueles que ainda não conseguiram conferir se possuem quantias “esquecidas” nos bancos brasileiros.
Após instabilidade pelo excesso de acessos simultâneos no site lançado pelo órgão, que disponibiliza a consulta desses valores, a instituição agora terá uma nova plataforma exclusiva para essa finalidade, evitando esse tipo de problema.

O Sistema de Valores a Receber (SRV) poderá ser acessado em um novo site, com domínio https://valoresareceber.bcb.gov.br/, sendo o único método oficial e seguro de fazer essa verificação se há algum dinheiro pendente nos bancos.

As consultas serão disponibilizadas a partir do dia 14 de fevereiro, próxima segunda-feira apenas neste portal, não sendo mais possível verificar a situação pelo Registrato ou na página oficial do BC online.

O BC ainda informou que caso existam valores disponíveis para saque, a solicitação e transferência poderão ser feitas a partir do dia 7 de março deste ano.

Caso o cidadão perca o prazo para consulta ou saque, não haverá problema, será possível realizar uma nova solicitação, sendo que a pessoa nunca perderá acesso à quantia em seu nome.

Dentro do site existe um passo a passo para realizar a consulta e deverá ser seguido uma vez que os acessos forem liberados.

Alerta para golpes


Com essa modificação e lançamento, o BC alerta para possíveis golpes com links falsos, páginas similares ou mesmo contatos via telefone.

Sms, whatsapp, cartas ou outras redes sociais não serão utilizadas para a comunicação, então atente-se para informações suspeitas.

Não envie seus dados para terceiros e nem preencha formulários suspeitos com suas informações, evitando problemas.

A única forma de verificar seus valores e solicitar o saque é pelo site oficial do sistema.

Fonte: Contabeis

IRPF – O prazo para comunicação da saída do Brasil será até 28/02/2022

A pessoa física que sair do território nacional em caráter temporário ou permanente deverá ficar atenta ao cumprimento de suas obrigações fiscais.


A pessoa física que sair do Brasil de forma definitiva ou passar à condição de não residente, quando houver saído do território nacional em caráter temporário, deve comunicar a saída definitiva é a partir da data da saída (se a saída foi permanente), ou da data em que for considerado não residente (se a saída foi temporária), até o último dia do mês de fevereiro do ano seguinte.
Dessa forma, para quem saiu em 2021, o prazo final será 28.02.2022 para a regularização da comunicação que deverá ser feita no Portal da Receita Federal.

Em todos os casos é necessário o número do CPF, o número do recibo da última Declaração de Imposto de Renda entregue, o título de eleitor e documentos de identificação com CPF dos dependentes, se houver.

Vale lembrar que de acordo com as regras estabelecidas pelo fisco, considera-se não residente no Brasil quem:


· não reside no Brasil em caráter permanente;

· sai em caráter permanente do Brasil, na data da saída, ou após ter decorrido 12 meses consecutivos de ausência, no caso de não ter feito a Comunicação de Saída Definitiva do País.

· na condição de não residente, entra no Brasil para prestar serviços como funcionário(a) de órgão de governo estrangeiro situado no País.

· entra no Brasil com visto temporário e permanece até 183 dias, consecutivos ou não, em um período de até 12 meses;

· sai do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em que complete 12 meses consecutivos de ausência.

Outro ponto importante é que a comunicação de saída definitiva do Brasil não dispensa o envio da Declaração de Saída Definitiva do País, o envio das Declarações de Imposto de Renda de anos anteriores e o pagamento dos impostos apurados, conforme o caso.

Portanto, são duas obrigações relativas à declaração que a princípio que devem ser cumpridas: a comunicação da saída definitiva e a declaração de imposto de renda (cujo prazo é abril do ano seguinte), considerando a saída definitiva ou temporária, conforme cada caso.

Ao contribuinte, cabe ainda observar todas as regras estabelecidas pelo fisco para a prestação de suas informações na declaração de saída, como por exemplo, dos rendimentos auferidos, do patrimônio e suas movimentações ocorridas até a saída do País, para que sua saída fique regular perante a Receita Federal do Brasil

Fonte: Contabeis

Síndrome de Burnout: saiba mais sobre a nova doença ocupacional, como detectar e dicas para evitar

Entenda porque a síndrome se enquadrou como doença ocupacional só agora e como empresas e funcionários podem lidar com a condição.


A Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, foi recentemente reconhecida como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que lista enfermidades e estatísticas de saúde que devem estar em evidência e recorrência nos próximos anos.


A doença é caracterizada, entre outros sintomas, pelo nervosismo e ansiedade incomum, esgotamento físico e mental, dificuldade de assimilação, tontura e cansaço – e tudo isso tem o trabalho como gatilho.

Definida como uma síndrome ocupacional, a situação se desenvolve quando o colaborador possui um nível de estresse muito elevado e que não foi gerenciado de maneira adequada por ele e nem por seus empregadores.

Seja por tarefas cansativas, repetitivas, desgastantes, pela cobrança, competitividade ou acúmulo de responsabilidades, a síndrome não costuma acontecer fora do serviço e pode se tornar crônica.

Segundo o psicólogo e especialista em saúde mental, Alexandre Bez, a Síndrome de Burnout não ocorre pela falta da remuneração sonhada e/ou requerida, mas especialmente pela falta de conforto profissional, como também pela carência de reconhecimento de seu trabalho, que é uma das causas iniciais que são atribuídas aos portadores da síndrome.

“A mudança de cargo, a falta de entrosamento positivo com os superiores, a promoção (que não estavam prontos para receber) e a não (consciente) percepção de estar apto ao trabalho contratado, são também algumas das considerações emocionais que levam a pessoa a desenvolver a síndrome ocupacional”, explica o psicólogo.

Fases do Burnout


O reconhecimento dos sintomas é fundamental para que a doença não se desenvolva. O especialista explica quais são as cinco diferentes fases da síndrome e como identificá-las:

1ª. Fase da Lua-de-Mel: acontece quando a pessoa entra no emprego, troca de emprego, sobe de cargo.

2ª. A Percepção do Stress Profissional-Ocupacional: o entusiasmo e a alegria encontrados na fase da lua-de-mel, já não são mais tão acentuados — sendo dúbios e dividindo o espaço com sentimentos de não valia profissional e de desentrosamento no trabalho.

3ª. Estresse C & C. (Crônico / Conformado): é a sensação absoluta da confirmação do estresse — assim como, a manifestação efetivamente confirmada dos sintomas e do aparecimento (inconscientes) dos conflitos internos-ocupacionais.

4ª. A síndrome de Burnout: é a própria manifestação da síndrome, quando o esgotamento atinge o seu nível máximo pelo desencontro profissional que a pessoa vive ali em seu “espaço profissional”.

5ª. Extensão da Síndrome: a piora evolução sistêmica dos sintomas, causada precisamente, pela inoperância do portador ao não combatê-la, estando numa situação passiva e contraproducente.

Brasil ocupa 2º lugar no ranking de países afetados


De acordo com a International Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil é o segundo país com maior número de trabalhadores afetados pela Síndrome de Burnout, estimando que cerca de 32% dos 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a doença.

O país ainda ocupa a primeira posição entre os com maior nível de ansiedade, além da quinta posição quando avaliadas pessoas que sofrem com depressão, de acordo com a OMS.

A doença não é novidade para quem convive com o diagnóstico e para profissionais que já auxiliam no tratamento, mas ganhou espaço para debate recentemente e é vista como uma crise “silenciosa” vivida por muitos países em todo o mundo, que foi intensificada ainda mais durante a pandemia de Covid-19, ganhando mais visibilidade desde março de 2020.

O home office e o burnout


Alexandre Bez explica que durante a pandemia a doença cresceu consideravelmente e ganhou novas proporções, principalmente pelas confusões mentais-intelectuais causadas pela ação do home office, uma vez que a patologia é profissional-ocupacional.
O especialista alerta que sem a ajuda específica, as manifestações vão se intensificar, podendo migrar da fase ocupacional para a primeira fase crônica. O tratamento pode envolver acompanhamento psiquiátrico e medicamentoso, acompanhado pela psicoterapia para ajudar na melhoria e recuperação do profissional.

Como fica a legislação trabalhista e o papel do empregador


Com a inclusão da síndrome como doença ocupacional, a legislação trabalhista sofre alterações, assim como a forma que os empregadores e empresas devem lidar com a situação.

Fonte: Contabeis